terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Valores e mente

Uma questão que permeia o trabalho do perito médico - aquele que emite um parecer a respeito da saúde de um cidadão que, certamente, tem algum interesse nesse resultado, ou até o Estado - é...o paciente está falando a verdade?

A verdade em medicina
Há pelo menos quatro. 1) A verdade consensual até o momento, associada as diferentes e opostas opiniões, como um continuum desde as idéias mais antigas, 2) do médico, que momentaneamente possui poder outorgado pelo indivíduo ou pelo Estado, a partir de seus pressupostos técnicos, morais e afetivo-perceptivos, 3) do paciente, com todo o subjetivismo a que tem natural direito e 4) a verdadeira, muitas vezes ainda inalcançável (idéia grosseiramente assemelhada àquelas dos filósofos fenomenologistas). Respondam-me:
O que está nos livros é o mais verdadeiro?
O médico pode utilizar-se de todo o seu background não técnico para chegar a conclusões?
O paciente pode não concordar com o resultado de um laudo?
O médico deve valorizar todos os detalhes personalizados em cada avaliação que fizer, sempre e de forma abrangente?
É possível que se alcance a verdade mais crua dos fatos relatados, referidos, recontados?
O trabalho médico deve ser investigativo?
O médico pode desconfiar do paciente?
Quem não tiver paciência pode responder "sim"/ "não
Me ajudem,
Um abraço

2 comentários:

  1. Soa brega e comum... Mas... Sim e não para todas as perguntas... Não existe depende... Mas sempre um sim e um não...

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  2. Realmente depende. Com relação à terapia, pagar uma grande quantia de dinheiro por cinquenta minutos e então desperdiçar sistematicamente esse tempo mentindo não faz o menor sentido. No que toca às outras especialidades médicas, tenho minhas dúvidas. É realmente difícil admitir maus hábitos como sedentarismo, fumar, beber, dormir pouco.

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